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  • @juuliabrenda
  • 14 de mai. de 2024
  • 2 min de leitura

Origem

A história da raça de cavalos Brasileiro de Hipismo, ou BH como é popularmente chamada, começa em 1970 com o criador Ênio Monte, quando decidiu criar uma raça brasileira para o hipismo, cruzando então algumas das mais importantes raças de salto e adestramento, como o Trakehner, PSI, Westfalen, Hanoveriano, Holsteiner, Oldenburger, Orloff, Sela-Argentina e Sela-Francês. Desde a sua criação a raça vem se firmando nacionalmente.


ABCCH

A Associação Brasileira de Criadores de Cavalo de Hipismo sem fins lucrativos, está encarregada de promover de acordo com os padrões estabelecidos, o desenvolvimento e preservação da raça, com objetivo de criar e desenvolver uma raça com estrutura e conformação para esportes hípicos, foi criada em 1977, á 44 anos atrás, e no mesmo ano de fundação foi reconhecida e elevada á condição de Entidade Delegada do Ministério da Agricultura, responsável pela administração do SRG (Serviço de Registro Genealógico) também conhecido como Stud-Book.


Atualmente a ABCCH conta com mais de 370 associados e mais de 26 mil animais registrados.


Pelagens

São admitidas todas as pelagens, sendo as mais comuns a castanha, alazã, tordilha e preta.


Morfologia

O peso do BH pode variar entre 550 e 600 kg e a sua altura na cernelha é superior á 1,65 m. Com trote cômodo e bem ágil, andamentos briosos, relativamente elevados e extensos. Tem cabeça expressiva, nobre e com todos os contornos ósseos bem destacados. Possui pescoço médio, que fica bem destacado do seu peito e espáduas. O conjunto cabeça-pescoço funciona como um balanceador de equilíbrio juntamente com seu peso e mecânica dos movimentos. Cernelha destacada. Com membros são fortes e extensos, com excelente biomecânica para o salto. Considerados animais de forte esqueleto ósseo. Seu lombo é largo e forte, fazendo uma ligação perfeita com a garupa. 

Temperamento

Coragem, inteligência, elegância e docilidade são as suas principais características.


Curiosidades

O cavalo Brasileiro de Hipismo é a raça que melhor atende as exigências da Polícia Militar, são considerados os melhores no policiamento montado em diversos Estados da Federação.


Ganharam as medalhas de bronze pela Equipe Brasileira de Hipismo em Atlanta, 1996, e em Sidney, 2000.


Ganharam também às três medalhas de ouro por Equipe nos Jogos Pan Americanos.


Utilização

É muito utilizado em Salto, Adestramento, Equitação, Triatlon e Policiamento Militar.


Preço

O preço pode variar dependendo da linhagem, experiência, entre outros fatores.


Referências bibliográficas










  • @juuliabrenda
  • 7 de mai. de 2024
  • 2 min de leitura

Origem

O cavalo Pantaneiro teve sua origem com os cavalos Ibéricos, trazidos para o Brasil na época da colonização. As manadas formaram-se em meio as condições do Pantanal, formando cavalos resistentes, que mais tarde viriam a ser usados nas fazendas do Pantanal com a lida do gado e meio de locomoção. A raça quase chegou á extinção por conta de doenças e com a tentativa de "melhorar" a raça, com cruzamentos indiscriminados com outras raças, perdendo sua rusticidade, conseguida através de séculos de seleção natural.

Porém, com a criação da ABCCP, que conseguiu preservar a raça, porém ainda muito vulnerável, a raça precisa de programas específicos para sua conservação.


ABCCP

A Associação Brasileira de Criadores de Cavalo Pantaneiro foi fundada em 1972, em Poconé no Mato Grosso, com o intuito de preservar a raça, o que foi fundamental para a consolidação e o estudo da raça. Hoje existem 3.000 animais registrados na associação, que possui 120 criadores e 80 proprietários, espalhados pelo estado de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Bolívia.


Pelagens

As pelagens predominantes na raça são a tordilha, baia, pedrêz, castanha, alazã e rosilha.


Morfologia

A cernelha é em média de 1,60 m, com peso médio de 350 kg. Com andamento o trote macio e confortável. Cabeça geralmente pequena de perfil reto ou pouco convexo; orelhas pequenas ou médias; olhos regulares e vivos; boca bem rasgada, ventas abertas. Pescoço médio, forte sem excesso.

Corpo um pouco comprido, musculoso, porém com uma boa cernelha (musculosa, alta e longa), dorso e lombo direitos e fortes, garupa inclinada, forte e de cauda baixa, curta, tanto de crinas como de sabugo. Bom tórax e membros altos, com paleta e antebraços longos, com bons aprumos e cascos pequenos. Os jarretes são um pouco fechados.


Temperamento

Bom temperamento, esperto, dócil, de porte elegante, apresenta muita força, velocidade e flexibilidade. A resistência é a sua maior característica.


Curiosidades

Livro Cavalo Pantaneiro: rústico por natureza

O livro conta o legado da raça com conteúdo e imagens para todos aqueles que buscam maior conhecimento. O livro deixa claro que não se pode contar a história do Pantanal sem falar da importância do cavalo Pantaneiro, raça moldada pela natureza, resistindo a condições inóspitas, formando cavalos fortes e rústicos.


O cavalo Pantaneiro possui outras denominações dependendo da região em que se encontram, por exemplo temos o Mimoseano: campos de capim mimoso, no município Barão de Melgaço, Poconeano: município de Poconé e Bahiano ou da Bahia: oriundos da campina Bahia.


Os primeiros criadores da raça foram os índios Guaicurus, chegando a terem mais de 20 mil animais domesticados na sua manada e foram responsáveis pela proliferação da raça.


Utilização

Muito utilizado na lida com o gado, provas de resistência, maneabilidade e velocidade, além de cavalgadas pelo Pantanal.


Preço

Em média custa 20 mil, podendo aumentar ou diminuir dependendo da linhagem e premiações.


Referências bibliográficas









  • @juuliabrenda
  • 27 de mar. de 2024
  • 3 min de leitura

Origem

Em 1870, Cassiano Campolina ganhou do Imperador D. Pedro II a égua Medéia. Ela estava prenhe de um garanhão Andaluz e desse acasalamento nasceu Monarca, cavalo que na fazenda do Tanque, contribuiu decisivamente na formação da raça Campolina.


Cassiano começou seu trabalho, objetivando criar cavalos de grande porte, ágeis, resistentes e de beleza inigualável. Para isso, cruzou e selecionou raças de cavalo tais como, Puro Sangue Inglês, Anglo-Normando e animais de origem Ibérica. Em 1904, após anos trabalhando firme em seu propósito, faleceu Cassiano Campolina, coube a um de seus herdeiros, o Tenente Coronel Joaquim Pacheco de Resende e sua família, cumprir o seu legado, criando, selecionando e aperfeiçoando a raça Campolina.


Na década de 30 foi criado o Consórcio Profissional Cooperativo dos Criadores da Raça Campolina liderado por, Paulo Rocha Lagôa, Joaquim Resende, Waldemar Urbano, Cel. Américo de Oliveira, Cel. Gabriel Augusto de Andrade, Bolivar de Andrade, Antonio Dutra, Herculano de Abreu, Renato Pereira Sobrinho, Ascânio Diniz e tantos outros.

Após aproximadamente 70 anos desenvolvendo a raça conforme as referências de cada criador, tornou-se necessário definir um padrão racial para que todos pudessem unir esforços e aperfeiçoar a raça conforme suas características oficiais.


ABCC

Após aproximadamente 70 anos desenvolvendo a raça, tornou-se necessário definir um padrão racial para que todos pudessem aperfeiçoar a raça conforme suas características oficiais.


A Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Campolina foi fundada em 1951, com sede em Belo Horizonte, tendo como seu primeiro Presidente o criador Bolivar de Andrade da Fazenda Campo Grande, situada no município de Passa Tempo, Minas Gerais.


Pelagens

A pelagem é geralmente castanha, porém, pode ser alazã, preta, branca, tordilha, pampa e baia.


Morfologia

O tamanho ideal do cavalo Campolina é de 1,58 m para os machos, enquanto para as fêmeas a altura média fica em 1,52 m, com peso médio de 500 kg, com andamento do tipo Marcha Picada e Batida. Perfil subconvexo para retilíneo, orelhas médias a longas, pescoço longo com estrutura musculosa, anca um pouco circular e cabeça “seca”.


Temperamento

Dócil, robusto, charmoso e adaptável, com uma beleza característica incontestável e movimentos harmoniosos.


Curiosidades

Hospital Cassiano Campolina

Antes de falecer, em 28 de julho de 1904, Cassiano Campolina, deixou, em testamento, toda sua riqueza para construção de uma obra que assistisse à região de Entre Rios de Minas (MG). Inaugurado em 1910, o Hospital Cassiano Campolina, atende uma população de 40 mil habitantes das cidades mineiras de São Brás do Suaçuí, Lagoa Dourada, Piedade dos Gerais, Desterro de Entre Rios e Jeceaba, além da própria Entre Rios.


No ano de 1918, o hospital teve especial importância no Brasil, tratando 1.000 pessoas acometidas pela Gripe Espanhola, das quais apenas duas morreram. O fato se repetiu em 1919, com a doença chegando ao distrito de Rio do Peixe, para onde foram enviados medicamentos manipulados em sua própria farmácia. Também foi o Hospital Cassiano Campolina que cuidou dos casos de varíola que irromperam na cidade de Entre Rios. Atualmente, o hospital mantém sua importância para a sociedade e conta com apoio da Associação Brasileira dos Criadores de Cavalo Campolina.


Utilização

É usado na montaria e lida com gado.


Preço

O valor médio de um exemplar da raça pode custar entre R$ 15 e 25 mil.


Referências bibliográficas








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